Como entender o ambiente e programá-lo para melhores resultados?

Programar o ambiente, estamos deixando de lado esta preciosa oportunidade?

Vemos nas redes sociais, tantos influenciadores mostrando suas casas, exibindo-as como emblemas de sucesso, porém olhando para os ambientes mostrados, o que vemos na sua maioria, são ambientes que custaram caro, porém empobrecidos

Opa, como pode ser isto dentro do mundo da ostentação?

Vale lembrar que o conceito de ambiente empobrecido vem da psicologia e se refere à ambientes carentes de estímulos adequados.

O ambiente pode ser grande, pé direito duplo (altura do piso ao teto) porém os itens que trazem conforto visual, contextual e emocional, a iluminação, os móveis e cores não contribuem para o que há de mais importante, promoção de bem-estar e saúde. 

Os modismos vem e vão porém nossas necessidades como seres humanos não, elas não mudaram!

Ambiente Equilibrado e nossa Biologia

A capacidade de contemplar a beleza e a harmonia, em um ambiente equilibrado, consequentemente nos trazem as qualidades harmônicas externas, para dentro de nós, através da percepção,  através dos sentidos. Nutrindo assim o nosso interior, consciente e inconsciente. 

O que se está olhando, como se sente com isso, o que ouve, os cheiros, a luz, os símbolos contidos em cada objeto.  O impacto destes elementos externos em nossa mente é imenso e tem como consequência nas nossas emoções, ações e decisões. 

Engana-se quem acha que o ambiente é apenas parede, teto e móvel. E que de qualquer modo cumprem esta simples função de criar ambiência, no sentido de abrigo de chuva, sol, privacidade.

Ambiente e Experiência

A experiência que o ambiente proporciona é muito mais profunda e mexe com a sua biologia, quer saber como?

A cada percepção, cada estímulo que chega através dos sentidos mexe com seu cérebro que as traduz em emoções e reações físicas. E mexendo com seus neurotransmissores, com áreas especificas do cérebro, traduzindo-se em emoções.

E emoções mexem com os neuropeptídios e eles são moléculas proteicas, ou “peças” de informação que percorrem a corrente sanguínea e vão visitar cada célula, nos órgãos, nos músculos . Cada célula recebe a mensagem da emoção e fica alinhada à ela, o típico, todo mundo na mesma página!

Por exemplo, o ambiente passou uma sensação de insegurança, medo. Ao receber uma informação, o sistema límbico em via expressa já reage, avisando todos os envolvidos, coração pronto para bombear mais sangue para os músculos, mais glicose disponível na corrente sanguínea para uma possível luta ou fuga, o sistema imune é desligado até a “ameaça” passar, pois assim a energia e medo já está comunicado à todas as células do corpo.

Mas, afinal, vamos entender os Neuropeptídeos?

Emoções e as suas reações fisiológicas

Os neuropeptídeos são pequenas moléculas proteicas produzidas por neurônios que atuam como neurotransmissores ou neuromoduladores, influenciando diversas funções fisiológicas, como dor, humor, apetite e estresse. Eles são liberados pelas terminações nervosas e interagem com receptores específicos no sistema nervoso.

Alguns exemplos de neuropeptídeos incluem:

Endorfinas: Relacionadas ao alívio da dor e sensação de bem-estar.

Oxitocina: Associada a comportamentos sociais, vínculo afetivo e contrações uterinas.

Vasopressina: Regula a retenção de água e a pressão arterial, além de influenciar comportamentos sociais.

Existem muitos outros neuropeptídeos, cada um com funções específicas no corpo e no cérebro.

Trabalham em equipe!

A adrenalina atua imediatamente para preparar o corpo para uma resposta física rápida ("lutar ou fugir”). Já o cortisol: Atua de forma mais lenta e sustentada, ajudando a manter a resposta ao estresse e a regular o corpo após o evento. Neuropeptídeos: Trabalham em conjunto com ambos, modulando a intensidade e a duração da resposta ao medo, além de influenciar aspectos emocionais e comportamentais.

Essa coordenação entre adrenalina, cortisol e neuropeptídeos garante que o corpo e a mente respondam de maneira eficaz a situações de medo ou perigo, tanto no curto quanto no longo prazo.

As emoções e uma cascata de reações…

Vou usar uma forma simplista e até metafórica para explicar a situação de alerta e estresse. Quando você sente ansiedade, gerada por fatores externos aqui na nossa abordagem, ou nervosismo, esse sentimento não está só no seu cérebro! 

Sim, muitas vezes começa no exterior, no ambiente. Esse estímulo chega ao cérebro e, ao chegar lá, recebe uma avaliação imediata, tanto consciente (seus pensamentos) quanto inconsciente (reações automáticas). Esse conjunto de informações ativa a amígdala, uma espécie de "alarme emocional" no cérebro, que dispara sinais e desencadeia emoções como medo ou ansiedade, além de liberar substâncias químicas, como os tais neuropeptídeos.

Essas substâncias, junto com outros sinais, viajam pelo corpo – algumas pela circulação sanguínea – como mensageiros, preparando cada parte de você para reagir. E adivinhe: quando você "sente" nervosismo ou ansiedade, (as outras emoções também), é como se todo o seu corpo ficasse imerso nesse estado. 

Certo, na verdade, com os sinais eletroquímicos, é como se cada célula "entendesse" que algo está acontecendo e reagisse junto. A reação é massiva,  é se preparar para a ação, colocando você em alerta máximo, no famoso estado de luta, fuga ou congelamento.

Se o estímulo foi passageiro, você vive um belo episódio de estresse agudo, que é normal e pode até ser útil. Porém, se o estímulo persistir, aí a coisa só piora, pois pode se tornar um estresse crônico, afetando sua saúde e bem-estar a longo prazo, aí entra a preparação do ambiente de forma a criar segurança e relaxamento. 

Comportamentos repetitivos e o ambiente

No contexto de comportamentos repetitivos, com suas causas pelo ambiente, ou aqueles gatilhos que te colocam em situação de estresse. E geram o perigoso estresse crônico, por exemplo, um estímulo que coloca o sistema em alerta mas não de forma objetiva, consciente,  a ativação repetida desse ciclo de percepção de perigo (mesmo em resposta a estímulos não ameaçadores, como interrupções de rotinas, luz na temperatura de cor errada, entre muitos outros) pode levar a uma hiperatividade da amígdala e a níveis persistentemente elevados de cortisol. Isso resulta em desgaste fisiológico (alostase), aumentando o risco de ansiedade crônica, fadiga adrenal e outros problemas de saúde. 

Em termos da metodologia do BioNeuroFeng, ambientes que minimizem gatilhos visuais de estresse (como desordem ou iluminação agressiva) ajudam a reduzir a ativação desnecessária desse ciclo.

Ambiente que harmoniza, este é o ponto

Isto é maravilhoso e surpreendente e a conexão com o bem-estar e harmonia fica mais fácil de ser atingida, se conhecendo este mecanismo.

Como? Controlando o ambiente com o conteúdo simbólico que você necessita, além disso a beleza que também é uma ferramenta de nutrição mental, de boas emoções e harmonia.

Percebe a ligação e a possibilidade de resultados?

Começando a por Ordem no Caos

E então Maitê, mas como fazer?

Não seguir a mesma moda de influenciadores, pois os nossos ambientes estão longe de terem como principal função impressionar, demonstrar opulência pois eles estão ao nosso serviço. E devem colaborar com a rotina, facilitando-a, trazendo os estímulos que mais precisamos de modo intencional e efetivo.

Vamos começar com três pontos importantes, pois o universo aplicado ao conhecimento, o BioNeuroFeng é enorme, então vamos ser práticos!

Iluminação é um item muito expressivo neste caso e vou citar as três situações que vão colocar seu organismo em estresse e as “curas” para elas.

1-Iluminação branco frio, considerando-se que usamos a iluminação artificial à noite na grande maioria, este tom de luz vai estimular a liberação de cortisol, na hora de descansar.

2-Iluminação ofuscante, chega a doer fisicamente ao vermos e gera estresse.

3-Superfícies reflexivas, iluminação refletida em piso, superfícies polidas causam desconforto semelhante.

Para resolver:

Uso de iluminação com temperatura de cor quente (2700K-3000K) para reduzir o impacto visual agressivo.

Controle de contrastes com difusores de luz e superfícies mate para minimizar reflexos.

Posicionamento estratégico de fontes de luz para evitar ofuscamento direto, especialmente em espaços de trabalho ou descanso.

O BioNeuroFeng e a Caixa de Ferramentas Dele

Veja que só abordei três itens de iluminação e um ambiente tem inúmeros itens a serem ajustados, como cor, contraste, volumetria, materiais, simbologia, proporção, temperatura, conforto acústico, entre muitos outros.

O ambiente em que habitamos “habita em nós”, é importante sabermos que tipo de mensagens estamos recebendo pois elas tem um correspondente efeito sistêmico e biológico e saber como compor corretamente para obter os melhores resultados em sua jornada de vida é a especialidade do BioNeuroFeng.

As respostas, as soluções nos mínimos detalhes, além de decifrar problemas escondidos como posicionamentos, fluxo de energia, simbolismo. Basicamente podemos traçar um raio X do imóvel, entender as necessidades dos ocupantes para adotar soluções certeiras.

A saúde e o bem-estar são itens inegociáveis para quem aposta em qualidade de vida, longevidade, resultados e alta performance.

O Sono e a Saúde

Recentemente lancei um ebook que fala sobre o sono, especialmente em relação aos itens do ambiente e hábitos para você já começar a por em prática e transformar sua vida para melhor!

Ricamente ilustrado e com completo check list

Vou deixar o link para você garantir o seu agora.

Lembre-se transforme seu ambiente, transforme a sua vida!

Abraço carinhoso

Maitê

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