A DESCONEXÃO QUE NINGUÉM VIU CHEGAR

Dias atrás, atendi uma cliente que chorou na videochamada.

Não porque o quarto dela estava "desarmônico". Mas porque, pela primeira vez em anos, alguém perguntou: "Como você se sente quando acorda?"Ela pausou. Pensou. 

E disse algo que me partiu o coração:"Eu não sei. Faz tanto tempo que eu só... funciono.

A EPIDEMIA SILENCIOSA 

Vivemos a era mais conectada da história.Temos internet em todo lugar. Mensagens instantâneas. Videochamadas com qualquer pessoa do mundo. Acesso ilimitado a informação, entretenimento, pessoas. 

E mesmo assim, nunca estivemos tão desconectados.Não falo de conexão digital.

Falo de conexão com o nosso corpo (quando foi a última vez que você sentiu, de verdade, como está seu corpo?)

No ambiente você sabe a temperatura do seu quarto agora? 

Ou a  qualidade do ar que respira?

O que traz a natureza até você?

Nós estamos vivendo como cérebros flutuantes desconectados em caixas de alvenaria.… 

E nosso corpo está gritando. Mas nós não sabemos mais ouvir.

COMO CHEGAMOS AQUI

Não aconteceu de uma vez. 

Foi gradual. Quase imperceptível.

Na Década de 1950:

Começamos a passar mais tempo dentro de casa, ar condicionado, televisão. 

O TAL CONFORTO MODERNO

Perdemos o contato com temperatura natural, ciclos de luz solar, sons da natureza, não que o conforto seja ruim, o problema está no extremo. O isolamento destes itens na nossa rotina. Percebe que é problema de planejamento, projeto e medida?